segunda-feira, 27 de junho de 2016

Escalando a Serra da Piroca em Alter do Chão

A Serra da Piroca é um dos pontos principais para prática de eco turismo na região, consta que em seu cume existiu uma cruz que simbolizava a chegada dos colonizadores na região, PYRÁ-OCA (que em Língua Geral - língua indígena- quer dizer: Pyrá = peixe; oca= casa de índio, assim: CASA DO PEIXE). A equipe da revista Via Amazônia esteve em uma expedição junto à Cia da Selva Rapel, uma empresa especializada em aventura de rapel e caminhada na floresta. 

A escalada da Serra da Piroca, em Alter do Chão, fez parte de uma excursão de turismo de aventura feita na ocasião, com uma equipe de quase cinquenta pessoas ligadas ao esporte, jornalismo, turismo e principalmente que tem paixão á prática de aventura em contato ecológico direto. 

 A excursão- Foi iniciada na Orla da Vila, com orientações de segurança, preparo físico e instruções sobre o percurso da caminhada e escalada. A equipe da excursão se dividiu em pequenos grupos para fazer a travessia do Lago Verde em pequenos barcos até as margens da floresta que dá acesso para o caminho da Serra. 

A trilha começa na própria Ilha do Amor, uma caminhada leve entre árvores e sombras, vento nas folhas. No rosto, uma sensação gostosa, que vai diminuindo conforme a altitude. É hora de escalar a montanha. Degraus de terra, de pedras. Você se concentra tanto no percurso, na respiração, como quando para em momento de tomar fôlego e, sem querer, vira a cabeça, mais uma vez se surpreende. 

Durante a caminhada, se observa a paisagem de vegetação de cerrado, pássaros e árvores típicas da Amazônia. A caminhada durou cerca de uma hora, porém o esforço da subida é recompensado com uma visão espetacular de 360 graus do Rio Tapajós, Lago Verde. Este é momento de termos uma noção da grandeza dos rios e da floresta.

A chegada da equipe foi festejada com momentos de fotografias e um lanche caprichado com sanduiches, frutas e sucos naturais. Depois de comer tão bem, a equipe tirou um tempo para relaxar, observar a linda paisagem, e se preparando para a descida com a prática de rapel, uma  aventura e eco turística que visa à sobrevivência e os primeiro socorros em meio a selva. Antes da descida foram dadas orientações e noções de educação do meio ambiente e primeiro socorros.  A descida foi o ponto de maior aventura da excursão. O sol se pondo, chegou o momento de retornar por detrás da Serra, em uma caminhada por trilha fechada com obstáculos da natureza, deixando a excursão cheia de prazer e aventura, mas o desejo agora era chegar á praia e cair na água, para poder renovar as forças e afastar o cansaço obtido no percurso da caminhada. 

Graças à empresa Cia da Selva, é possível a prática de Rapel em Santarém, um trabalho desenvolvido com êxito, no objetivo de estimular o ecoturismo e a preservação ambiental em nossa região. A Cia da Selva é composta por uma equipe experiente e preparada para o incentivo e o desenvolvimento turístico no Pará.  Atua como escola ambiental, ministrando cursos e treinamentos em selva e montanhas, pautadas pela segurança e responsabilidade socioambiental em todas as suas operações.

Oferecer serviços de operações de Ecoturismo e Turismo de Aventura na natureza, de forma personalizada, segura, ambientalmente sustentável, de modo a garantir a satisfação aos clientes, fornecedores e parceiros dentro do Estado do Pará. Esta é a Missão da Cia da Selva.

Contato Cia da Selva:  Dedicley Lira Maxded (93) 99111-5460 
ciadaselva_rapel@hotmail.com / Santarém - Pará

Fonte: Cuicuera, André Oliveira

Sacrifício de onça exibida em passagem da tocha por Manaus revela drama de espécie ameaçada

Onça mascote do Exército foi morta com um tiro de pistola após avançar sobre soldado; ela havia sido acorrentada e apresentada ao público durante cerimônia.
Juma foi morta com um tiro de pistola após fugir e avançar sobre soldado; ela havia sido acorrentada e apresentada ao público durante cerimônia (Foto: Jair Araújo/Diário do Amazonas)
A morte de Juma, a onça que participou de uma cerimônia com a tocha olímpica em Manaus na segunda-feira, revela o drama de uma espécie ameaçada de extinção e gera questionamentos sobre a manutenção de animais selvagens em centros do Exército na Amazônia.
A onça Juma foi abatida com um tiro de pistola no Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs) logo após ser exibida no evento olímpico. Como outra onça, apelidada de Simba, ela havia sido acorrentada e apresentada ao público durante a cerimônia.
O Exército mantém várias onças em cativeiro na Amazônia. Os felinos ─ bem como animais de outras espécies ─ costumam ser adotados pelo órgão ao serem encontrados em cativeiro ou em poder de caçadores.
Muitas onças, como Juma, se tornam mascotes dos batalhões e passam por sessões de treinamento. Em Manaus, os felinos são presença frequente em desfiles militares, prática condenada por biólogos e veterinários.
Em 2014, durante gravação de um documentário em Manaus, militares do Cigs mostraram Juma, a mascote do centro, à BBC Brasil. Na época, explicaram que a onça havia sido resgatada com ferimentos após sua mãe ter sido morta. Foi levada para o centro e ali cresceu sob os cuidados de tratadores.
O destino trágico de Juma chama a atenção para a situação cada mais precária da espécie, listada como ameaçada no Brasil pelo Ibama em 2003.
É um animal que exige extensas áreas preservadas para sobreviver, caçando espécies como capivaras e até jacarés. Ela vem sendo ameaçada pelo desmatamento, não apenas na Amazônia como também no Pantanal e no Cerrado, para abrir espaço para a expansão da atividade agropecuária.
Tiro de pistola
Em nota enviada ao site da agência local de notícias Amazônia Real, o Comando Militar da Amazônia (CMA) diz que, após a solenidade olímpica na segunda, Juma escapou dentro do zoológico do centro do Exército. O órgão afirma que um grupo de veterinários e militares tentou recapturá-la com tranquilizantes, mas que, mesmo atingido, o animal avançou sobre um soldado.
"Como procedimento de segurança, visando a proteger a integridade física do militar e da equipe de tratadores, foi realizado um tiro de pistola no animal, que veio a falecer", diz o órgão.

Segundo o Amazônia Real, dois militares seguravam a corrente presa a Juma durante todo o evento. O site diz que muitas pessoas tiraram fotos com a onça na cerimônia. Ela teria fugido logo após a exibição, quando militares tentavam colocá-la numa caminhonete.
O Exército diz que abriu um processo administrativo para investigar a morte do felino. Segundo o Amazônia Real, o Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (Ipaam) não havia autorizado a participação de Juma no evento e poderá multar a corporação.
Indomesticável
Para João Paulo Castro, biólogo com mestrado em comportamento animal pela Universidade de Brasília, Juma pode ter fugido após se estressar durante o evento.
"Não é saudável nem recomendável submeter um animal a uma situação como essas, com barulho e muitas pessoas em volta", ele diz à BBC Brasil.
"Muitas vezes a onça já vive numa situação precária e estressante no cativeiro, o que é agravado num cenário de agitação."
Castro diz que muitos batalhões do Exército na Amazônia mantém onças em cativeiro. Ele afirma ter visitado um centro que mantinha um felino em Cruzeiro do Sul (AC) em condições "bem toscas".
Segundo Castro, é um erro tratar onças como animais domesticáveis. Ele afirma que são necessárias várias gerações em cativeiro para que uma espécie se acostume a conviver com humanos.
O biólogo diz que, idealmente, onças apreendidas devem ser devolvidas à natureza ou levadas a refúgios, onde possam ficar soltas em amplos espaços.
Segundo ele, a soltura de felinos é um processo complexo, mas há casos bem sucedidos pelo mundo ─ como o de tigres devolvidos a florestas na Ásia.
Horas antes da morte de Juma, a BBC Brasil pediu ao Exército detalhes sobre a manutenção de animais selvagens em dependências do órgão na Amazônia. Não houve resposta até a publicação desta reportagem.
Um veterinário de Manaus que já trabalhou com o Exército e pediu para não ser identificado defendeu o órgão das críticas. Segundo ele, ao cuidar de animais resgatados, a corporação assume uma função que deveria ser de outros órgãos públicos.
Ele diz que os militares são muito cuidadosos com os animais e que a burocracia impede que muitos sejam devolvidos à natureza.
O veterinário afirma ainda que grande parte das onças resgatadas chegam ao órgão ainda filhotes e se tornam dependentes dos cuidadores, o que torna difícil sua soltura.

Fonte: André Oliveira


Cia da Selva - Ecoturismo e Turismo de Aventura na Natureza


Cia da Selva oferece serviços de operações de Ecoturismo e Turismo de Aventura na natureza, de forma personalizada, com segurança e responsabilidade. Ambientalmente sustentável, de modo a garantir a integridade física e mental do participantes e a satisfação de todos os clientes, temos uma equipe totalmente capacitada e treinada, credenciada para fornecer aos parceiros dentro do Estado do Pará. Esta é a Missão da Cia da Selva. Contato Cia da Selva: Dedicley Lira Maxded (93) 99111-5460 - ciadaselva_rapel@hotmail.com / e André Oliveira - Assessor de Imprensa da Cia da Selva (93) 99207-6728  com email: 
ciadaselvarapeleaventura@gmail.com Santarém - Pará.


Por: André Oliveira



quinta-feira, 23 de junho de 2016

Rapel atrai novos adeptos em Santarém

Exibida: http://www.blogquartopoder.com.br/2014/11/rapel-atrai-novos-adeptos-em-santarem.html

Por: Ronilma Santos*

Munidos de equipamentos de segurança como cadeirinha, mosquetão, capacete e luvas, além de uma boa dose de coragem, eles praticam o rapel, atividade que surgiu a partir de uma antiga técnica de alpinismo. Esse esporte já vem sendo realizado em Santarém há algum tempo, mas só agora está sendo mais conhecido e a serra localizada no bairro da Matinha é o ponto favorito dos aventureiros por conta da bela paisagem e do contato com a natureza. Os praticantes são, em sua maioria, jovens que curtem aventuras, adrenalina e querem experimentar sensações diferentes. 

É o caso de Jordan, engenheiro mecatrônico, 29 anos, que já pratica a atividade há algum tempo. “Desde criança tenho tendência de gostar mais de esportes radicais que esportes em grupos ou com bola. Eu já havia feito outros rapeis com a própria equipe ASA – Aventura Segura na Amazônia e em outros lugares, como no morro do Cuscuzeiro, em Analândia-SP. Também já fiz tirolesa, rafting, voo de ultraleve, kitesurf e trilhas de bike e carro. É muito bom poder fazer esse tipo de atividade aqui em Santarém. A maior parte da minha experiência com esportes radicais foi em outras localidades fora da região norte”, contou.

Quando perguntado sobre qual a sensação ao fazer o rapel, o engenheiro explica que é uma forma de vencer os próprios medos. “A sensação de você ter vencido seus medos e ter chegado em chão firme é algo quase que indescritível. Tem gente que diz que é loucura, que é arriscar a vida por pouca coisa, mas não encaro dessa maneira. Seria loucura caso a atividade fosse feita sem segurança, que não é o que acontece. A equipe instrui muito bem os participantes, utiliza equipamentos de proteção e há várias pessoas de suporte durante toda a atividade. Quando a gente está diante de um situação que nos dá medo sempre teremos duas alternativas: desistir ou enfrentar. Esporte radical é isso, você se propõe a enfrentar seus medos, mas não é porque é radical que deva ser inseguro. Há diversos riscos associados com a atividade, mas esses riscos são conhecidos e bem gerenciados pela equipe”, diz.

Quem experimentou pela primeira vez esta sensação foi Aline Amâncio, professora de Pilates, que conheceu a atividade através da internet. “Assim que eu vi logo me interessei, peguei o contato dos organizadores e indiquei a alguns amigos que também se interessaram e foram no primeiro dia. Com a experiência positiva deles, me senti mais segura em participar no dia seguinte. Quando soube que tinham algumas regras a serem seguidas e passos que garantiriam a minha segurança, me preocupei mais em executa-los corretamente e até esqueci do medo. Foi só emoção! O rapel é uma mistura de medo e prazer. Não há exatamente uma palavra que defina o que sentimos. Apesar de parecer algo simples, ou não tão emocionante, superar os medos e desafios é bastante gratificante. Mesmo que você não tenha medo de altura, quando se está lá em cima dá um friozinho na barriga. Quando você põe o primeiro pé no paredão, onde o chão não é mais horizontal, o coração dá uma acelerada. É nessa hora que você se sente livre! O medo e o receio ficam para trás. É só adrenalina! Não dá vontade de parar! Já não vejo a hora de descer de novo, foi uma sensação muito boa, espero repetir em breve”, descreve.

Mas para quem deseja praticar a atividade antes é necessário certificar-se de um item essencial, a segurança, como explica o instrutor William Tavares, de 29 anos. “Rapel só com instrutores que tenham feito o curso e realmente estejam aptos a instruir os praticantes, e que conheçam todas as técnicas de resgate e primeiros socorros, que saibam agir e reagir em qualquer situação, além de ter os equipamentos em dia, para que nada possa dar errado. Se o aluno não sentir confiança no instrutor é melhor não realizar a atividade , pois esse também é um item importante para a realização do rapel. Pela experiência, William garante que o esporte deixa as pessoas mais seguras para enfrentar seus medos no dia a dia, e também é uma forma de deixar o corpo bonito e desestressar”, orienta.

Após as orientações do instrutor e de constatar que a atividade apesar de radical era segura, Eliane, que tinha ido a serra somente para acompanhar os amigos, decidiu vencer seus medos e encarar a descida. “Eu nunca pensei em fazer rapel, mas poder vencer um medo é fantástico, é uma lição pra toda tua vida, porque a vida é um eterno desafio, todo dia a gente tem que vencer alguma coisa, então a descida na serra mostrou isso, que podemos sim vencer os obstáculos do dia a dia”, disse Eliane Campos, 23 anos.

É jornalista

Praticantes de rapel divulgam as belezas naturais de Santarém

Exibida: 11 de janeiro 2016 as 8:55 am

Grupo de adeptos do esporte radical participou de escaladas na Serra da Matinha, no domingo. om o intuito de praticar esporte radical e de divulgar as belezas naturais de Santarém, o grupo de praticantes de rapel Aventura Segura na Amazônia (ASA), esteve na tarde do último domingo, 10, na Serra da Matinha, onde desenvolveu técnicas voltadas a escalada em rochas.

Sob coordenação do instrutor de rapel e bombeiro civil, Williames Tavares, o grupo existe há 7 anos e se reúne aos sábados e domingos, para praticar o esporte em áreas consideradas pontos estratégicos, como a Serra da Matinha, Serra da Comunidade de São Bras, na região do Eixo-Forte e a Serra Piroca, em Alter do Chão.

No segundo semestre de 2015, o grupo ASA participou de um comercial da Jeep, gravado na Serra Piroca, em Alter do Chão. Hoje, o comercial está sendo divulgado em cadeia nacional, nas principais emissoras de televisão do Brasil.

Além de rapel, o grupo também pratica tirolesa e arborismo (plataforma montada no alto das árvores). “Eu pratico há quatros o esporte e gosto muito. Também participei do comercial da Jeep, na Serra Piroca, em Alter do Chão. Fazem parte do grupo seis pessoas entre homens e mulheres. A faixa etária para se fazer a atividade pode ser de criança até adulto”, destaca a técnica em segurança no trabalho, Susane Miranda de Souza, acrescentando que quem deseja participar do grupo paga apenas uma quantia entre R$ 35 e R$ 40,00.

Além disso, segundo Susane, o grupo ASA disponibiliza equipamentos, instrutores e socorristas. “A subida da serra é como se fosse uma trilha, é a primeira prova de fogo para quem quer fazer rapel, logo após fazemos algumas dinâmicas para interagir com o grupo e fazer com que percam o medo”, ressalta Susane.

ESPORTE RADICAL: Munidos de equipamentos de segurança como cadeirinha, mosquetão, capacete e luvas, além de uma boa dose de coragem, eles praticam o rapel, atividade que surgiu a partir de uma antiga técnica de alpinismo. Esse esporte já vem sendo realizado em Santarém há algum tempo, mas só agora está sendo mais conhecido e a serra localizada no bairro da Matinha é o ponto favorito dos aventureiros, por conta da bela paisagem e do contato com a natureza. Os praticantes são, em sua maioria, jovens que curtem aventuras, adrenalina e querem experimentar sensações diferentes.

Por: Manoel Cardoso
Fonte: RG 15/O Impacto

Todos os anos a Praia de Alter do Chão muda de cenário....


Como acontece todos os anos, a praia vai perdendo espaço para que o Rio Tapajós cumpra o seu papel. Os catraieiros vivem os momentos que restam da praia da Ilha do Amor… Eles atuam basicamente no período em que a praia é o maior atrativo da vila balneária… Depois disso, os catraieiros se recolhem para exercer outras atividades no cotidiano da comunidade.

Alter do Chão vive do brilho da praia, da ponta de areia, da barra fluvial, que todos chamam de ilha… É a praia o maior apelo, especialmente, para os turistas nacionais, que curtem o segmento do turismo sol e praia. É atualmente uma das maiores referências entre as praias de água doce do Brasil.

O ciclo se cumpre, no inverno… As areias dão lugar à água… Como acontece em todos os anos… Como acontece em toda a região Oeste do Pará… Durante seis meses, a vazante; em seis meses, a enchente… E a vida continua…


Mais informações sobre o turismo de Santarém e Alter do Chão:
Turismo de Santarém
Alter do Chão
Semdetur

Fonte: André Oliveira