quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Vovó de 101 anos faz rapel em torre de 100 metros para caridade

Matéria postada: 14/07/2015 por Tatiane Rosset


E você aí se gabando por ter corrido uma meia-maratona: uma mulher de 101 anos de idade bateu seu próprio recorde ao descer um torre de 100 metros de altura, em Londres, na Inglaterra. Doris Long, que começou a praticar o alpinismo com 85 anos de idade, e resolveu fazer um rapel com 100 anos.

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Mas a senhorinha não é apenas radical: sua performance também tem um propósito social. Ela estava juntando dinheiro para um hospital local e, de acordo com as publicações locais, não estava com medo da descida: “Eu não sinto medo agora e eu nunca senti, tenho uma natureza plácida“, ela disse.

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“Foi um trabalho duro, muito mais pesado do que no ano passado. Estava ventando muito e eu acabei balançando um pouquinho, mas me diverti e senti que valeu a pena“, a senhorinha completou. O rapel desta vovó radical arrecadou mais de 11 000 libras (ou seja, quase 60 000 reais). Assista: 




Dicas para quem deseja se iniciar em escalada em rocha


A primeira e mais importante dica para quem quer se aventurar no mundo da escalada é procurar um instrutor que conheça a fundo o esporte e o lugar aonde irá te levar para ter as primeiras experiências e, principalmente, que tenha uma logística eficaz e um plano de socorro bem elaborado caso seja necessário. Não hesite em perguntar quais serão os procedimentos em caso de problemas e veja se o instrutor está seguro do que está dizendo e fazendo.

Dica nº 02: Certifique-se de que o lugar que você está sendo levado é o ideal para a iniciação de um leigo.

As rochas possuem muitas variações de pegada. Esse é um dos principais fatores que determinam o nível das escaladas. Um novato terá melhor apoio para os pés e as mãos em lugares de pegada cheia. Locais que apresentem pedras soltas que possam cair sobre o aprendiz ou quem esteja fazendo a sua segurança devem ser evitados. Locais muito altos também são desaconselhados nas primeiras escaladas, por motivos óbvios. O ideal é que o instrutor escolha uma via (percurso vertical) fácil e que seu aluno consiga chegar ao topo sem muitos sacrifícios. É preciso evitar que o neófito tenha uma experiência traumática que possa afastá-lo do esporte.

Mesmo que o seu guia demonstre conhecimento do local faça você mesmo uma inspeção visual do lugar. Observe se tem abelhas nas fendas das rochas (é fácil fazer isso, basta jogar uma pedra pequena e verificar em seguida), procure também por insetos peçonhentos como escorpião, piolho de cobra, carrapatos etc. Caso o local apresente algum desses perigos, redobre a atenção ou até mesmo, cogite cancelar a aula.

Dica nº 03: Sempre informe a outras pessoas para onde você vai e com quem e dê preferência a fazer escaladas em grupo.

Não são raros relatos de pessoas que se perdem em serras, montanhas, parques. Eu mesmo já me perdi em uma escalada e com o cair da tarde fui ficando muito preocupado. Por isso, avise a amigos e familiares para onde você está indo e com quem. Comunique também o horário de previsão de retorno. Isso servirá até mesmo para que você mantenha a calma caso se perca, pois, saberá que assim que sua falta for sentida seus amigos e parentes tratarão de providenciar o resgate. Leve também um celular com a bateria totalmente carregada e procure saber qual operadora funciona naquele local. Se for o caso, adquira um Sim Card por segurança. E nunca se esqueça: o seguro morreu de velho. Se no local não receber nenhum sinal de celular redobre o cuidado, sobretudo na hora do retorno. A noite, o paraíso pode facilmente se transformar no inferno. E nunca vá sozinho, mesmo que você já tenha tido algumas experiências e já se sinta confiante. Uma simples torção de tornozelo pode se transformar em um suplício e mesmo que você esteja com outra pessoa ela dificilmente poderá ajudá-la, ou vice-versa. Estando em grupo é bem mais seguro uma parte cuidar dos primeiros-socorros enquanto a outra busca ajuda.

Dica nº 04: Certifique-se de que o material utilizado é especifico para escalada em rocha, de alta qualidade e em boas condições de uso.

Falar em escalada é lidar com equipamentos aos quais a sua vida dependerá. Por isso não se deve negligenciar nada. Então vamos conhecer os principais equipamentos para escalada em rocha.

Corda Dinâmica


é o mais importante equipamento de segurança de todo o conjunto que compõe o material de escalada. A corda tem um papel primordial, pois, ela é literalmente, o cordão umbilical que garante sua vida em caso de queda. Acontece que a energia cinética produzida pela queda é dissipada pelo alongamento da corda, o chamado efeito amortecimento, e sua dinâmica não pode chegar a 10%, para que não aja o efeito ioiô, que pode reaproveitar esta energia e te jogar contra a rocha como um estilingue. A corda também tem que ser especial pra abrasão em rocha e de alta resistência;


Sapatilha de Escalada: funciona como uma espécie de luva para seus pés. Opte por um modelo que se adapte melhor ao formato de seu pé, sempre no mínimo um número menor do que o seu tamanho normal de tênis para ficar bem justa e não sacar fora nos movimentos de extrema aderência na rocha;


Saco de Magnésio: para secar as mãos evitando que sua pegada escorregue por causa do suor;


Capacete: busque um modelo específico para escalada. Na sua maioria são bem mais leves e mais resistentes do que os usados no rapel ou em outras modalidades verticais;


Cinto de Segurança: escolha um modelo exclusivo para escalada, pois são projetados também para receber bruscos impactos de força durante uma eventual queda. Além disso, suas linhas e costuras são desenvolvidas para absorver uma parte deste impacto;


Mosquetões de Duralumínio: escolha os modelos automáticos, pois, quando estiver na empolgação de um lance de escalada e por inexperiência esquecer o gatilho do conector aberto, com esse tipo de equipamento você estará evitando um acidente;


Mosquetões de Aço: de preferência ovais e com cargas elevadas de resistências, pois, estes são os mais adequados para fazerem as ancoragens que irão suportar o seu peso e a força de impacto produzida por uma possível queda;


Anéis Tubulares: são fitas sintéticas com entrelaçamento especial feitas para resistir força de tração e força de impacto. Feitas com costuras iguais aos dos cintos de segurança para escalada, elas garantem uma margem de segurança a mais em escaladas em rocha;


Descensor Automático: é um equipamento que funciona tanto como descensor, quanto como bloqueador automático. Quando o escalador cai a corda é recolhida em alta velocidade e se o operador estiver com um material de segurança manual e não estiver atento seu reflexo pode não ser suficiente para frear o corrimento da corda a tempo de evitar um choque, seja no chão, seja na rocha. Usando o bloqueador automático o sistema age semelhante a um cinto de segurança, que trava em movimentos bruscos. Naturalmente, a mecânica do equipamento é diferente, mas o princípio é o mesmo;


Dica nº 05: Peça sempre para seu guia testar todo o material de segurança antes de utilizá-lo.

Primeiramente, observe atento se seu instrutor monta todo o equipamento com calma e paciência. Atente também para o estado de conservação destes equipamentos. Observe se os mosquetões não apresentam indícios de stress como pequenas rachaduras, desgaste excessivo ou são muito velhos. Não tenha vergonha de fazer perguntas ou até mesmo pedir para que seja feito um teste de impacto, com o guia caindo de propósito para mostrar como o conjunto funciona e se o mesmo não demonstra nem um tipo estranho de comportamento como estalos, rasgos ou mesmo mal funcionamento.

Dica nº 06: use roupas adequadas ao tipo de atividade

Numa aventura como esta sempre haverá uma caminhada que pode ser curta ou nem tanto. Então esteja preparado para fazer um Trekking (percursos a pé) e sempre use uma malha colada nas partes inferiores para evitar assaduras e melhorar a locomoção entre aclives e declives de serras, e terrenos acidentados entre matos abertos ou fechados. Dê preferência a roupas leves e claras e com proteção UV por conta do sol. E por falar em sol, não se esqueça o filtro solar;

Dica nº 07: Carregue somente o necessário
Evite levar tralhas desnecessárias e saiba que após uma hora de caminhada, “1kg se transforma em 10kg”;

Dica nº 08: prepare-se física e mentalmente para viver uma grande aventura

Escalada exige muito esforço físico e principalmente de músculos que, provavelmente, não estejam preparados para o esforço a que serão submetidos, pois, essa atividade utiliza grupos musculares que não são habitualmente utilizados. O ideal é que o iniciante faça um pré-treino, se possível em um muro de escalada indoor e depois descanse para que no dia seus músculos não estejam estressados. Tenha uma ótima noite de sono, isto é, durma cedo e faça uma alimentação leve. E antes de adormecer, procure visualizar a atividade do dia seguinte e os objetivos que você pretende atingir, que pode ser apenas ter um dia diferente e divertido, ou até mesmo se tornar um atleta de escalada.

Por: André Oliveira

O que é Rapel?

Rapel (em francêsrappel) é uma actividade vertical praticada com uso de cordas e equipamentos adequados para a descida de paredões e vãos livres bem como outras edificações.
Trata-se de uma actividade criada a partir das técnicas do alpinismo o que significa que requer preocupação com a segurança do praticante. Este deve ter instruções básicas e acompanhamento de especialistas. Cursos preparatórios são indispensáveis.
A actividade é praticada essencialmente em grupo onde cada integrante se deve preocupar com o companheiro, questionando qualquer situação que possa gerar um incidente e até um acidente.
Rappel é uma palavra que em francês quer dizer "chamar" ou "recuperar" e foi usada para batizar a técnica de descida por cordas. O termo veio da explicação do "criador" do rappel, Jean Charlet-Stranton, por volta de 1879, quando explicava a técnica: "je tirais vivement par ses bouts la corde qui, on se le rappelle...." que quer dizer em tradução livre"Quando chegava perto de meus companheiros eu puxava fortemente a corda por uma de suas pontas e assim a trazia de volta para mim...", ou seja, ele chamava a corda de volta ao terminar a escalada e a descida de uma montanha ou pico [1]
Categorias do Rapel
Quando os pés têm contato com a parede, durante a descida, utilizam-se as técnicas de Rapel em Positivo. Do contrário, quando praticado em vãos livres, onde não há contato dos pés com a parede, a técnica é de Rapel em Negativo. Para cada técnica é possível realizar algumas manobras como saltos, giros e descidas de ponta-cabeça.
Salvamento com Rapel
O rapel também é utilizado como técnica de salvamento em muitas situações. Os bombeiros do mundo todo utilizam desta técnica para o resgate de pessoas.

Equipamento
São utilizados diversos equipamentos diferentes para cada necessidade. É preciso estar atento a cada detalhe, revendo todos os pontos sempre. Redundância é um fator de segurança.
Existem equipamentos voltados para a amarração ou ancoragem da corda de descida, como os mosquetões, as fitas tubulares e as ancoragens back-ups [1] .
Entre os equipamentos individuais básicos estão a arnês, mosquetão, luva, freio e capacete. Normalmente são utilizados equipamentos com certificação de segurança internacional.
Esse conjunto adapta-se ao corpo com conforto na altura da cintura e, depois de conectado à corda e travado, permite ao praticante uma descida com velocidade controlada, sem esforço maior, utilizando o atrito entre o oito (um tipo de descensor) e a corda e controlando com uma das mãos a passagem da corda pelo sistema. Não requer força, apenas determinação, um pouco de coragem e técnica, sendo necessária uma formação antecipada de forma a evitar acidentes trágicos e fatais. Quem cai, por não saber utilizar correctamente os equipamentos, só cai uma vez!
As descidas devem ser monitoradas por um agente, no lançamento, e por outro agente, durante a descida cuidando da segurança lá embaixo. Ele segura a ponta da corda, esticando-a, caso necessário e provocando atrito no sistema conectado, colaborando com o praticante em caso de alguma dificuldade.
É uma atividade segura desde que praticada com muita atenção aos princípios de segurança.

Descrição dos Equipamentos
  1. Mosquetões de aço: usados na ancoragem da corda em que é feita a descida. Os de aço são os mais recomendados por terem uma resistência e durabilidade maior.
  2. Mosquetão de alumínio: Servem para ligar o equipamento de descensão ao arnês .
  3. Fitas Solteiras: São as mais aconselhadas para se fazer ancoragens, por resistirem bastante e serem mais confiáveis.
  4. Cordas: Usadas para fazer a descida, devem ser do tipo que possuem "alma", ou seja, que tenham um núcleo trançado independente além da capa (parte externa). De preferência deve ser de material muito resistente, como o Nylon e o Poliester.
  5. Luvas: Servem para proteger a mão do praticante contra queimaduras ao haver fricção com a corda. Serve também para dar mais atrito na hora de reduzir a velocidade da descida.
  6. Capacete: Indispensável em qualquer atividade radical, protege de vários perigos, desde deslizamentos de pedras à queda acidental de um equipamento de um praticante que esteja acima de você.
  7. Freio 8 (ou blocante / ou descensor "oito"): De aço ou alumínio. Usado para torcer a corda, aumentando o atrito e assim, reduzindo a velocidade da descida. É esta peça que lhe dá o controle da descida.
  8. Baudriers (ou Cadeirinha / ou arnês): Uma espécie de "cinta" que envolve as pernas e os quadris dando o aspecto de uma "cadeirinha" mesmo. Pode ser fabricada (costurada em modelos) ou pode ser feita de cabo solteiro (pedaço de corda do mesmo material usado na corda do rappel, em média de 5m, podendo variar de acordo com as exigências do praticante).
Refs, [1]
Cuidados que se deve ter
Toda prática de rapel deve ser executada em grupo, pois um integrante é sempre responsável pela vida de outro. Toda descida deve ter no mínimo três participantes:
  1. O que aborda: Que é o responsável por colocar o praticante na corda, conferir se seu equipamento está correto e orientá-lo no momento da abordagem.
  2. O que desce: Que é o praticante atual, ou seja, quem vai fazer a descida.
  3. O que faz a segurança: Que é a pessoa que vai estar lá em baixo, segurando a corda, atento a qualquer vacilo que o que desce possa dar.
Quem fica responsável pela segurança da descida, deve ter total atenção, pois com ele fica o ultimo recurso antes de uma fatalidade. Se alguém que está descendo perde o controle de sua descida, é o segurança quem vai ter que fazer o bloqueio dele na corda, ou seja, parar a sua queda e evitar que ele caia.

Fonte: 
  • Escalada
  • Montanhismo
  • Desportos radicais
  • quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

    TEMPORADA DE AVENTURA DA CIA DA SELVA RAPEL EM 2016

    TEMPORADA DE AVENTURA DA CIA DA SELVA RAPEL EM 2016 


    Neste domingo dia 31 de janeiro, teremos a temporada de aventura da Cia da Selva e Rapel. Que será realizado na Praia de Alter do Chão - "Rapel & Aventura" venha participar dessa aventura e conhecer o que temos de mais bonito em nossa cidade e na Praia de Alter do Chão. Garanto que vai ser uma aventura inesquecivel traga sua família. 

    LOCAL: SERRA DA PIROCA CONCENTRAÇÃO :PRAÇA CENTRAL DE ALTER AS 8;00 HORAS

    INICIO: AS 8;30 TÉRMINO AS 14;00 HORAS 

    INVESTIMENTO: R$ 35,00 POR PESSOA

    INSCRIÇÃO: RESERVAS: 93 99111-5460 COORDENADOR DO EVENTO DEDICLEY LIRA

    INCLUSO: SEGURO DE ATIVIDADE, GUIA, ATIVIDADE DE RAPEL

    LOCAL DAS INSCRIÇÕES: 
    LOJA AIRUMÃ ARTESANATO (FALAR COM LUAN
    REFERENCIA DO LOCAL DE INSCRIÇÃO NA AVENIDA TAPAJÓS PRÓXIMO GVAL


    Por: André Oliveira